quarta-feira, 27 de outubro de 2010

TRABALHO INTERDISCIPLINAR CEULS/ULBRA

Lucas e sua turma estiveram realizando um trabalho bem interessante em uma escola em Santarém. O trabalho virou notícia no blog da escola com texto e fotos do próprio Lucas!
Eita garoto que escreve bem!

Segue o Link do Blog da escola:


http://www.escolasaofelipe.blogspot.com/

TRABALHO INTERDISCIPLINAR CEULS/ULBRA ( Por: Lucas Bueno)

No último dia nove, deste mês, aconteceu na escola São Felipe um Trabalho Interdisciplinar dos acadêmicos do CEULS/ULBRA. Foram várias oficinas, dos temas mais variados possíveis. A Oficina de Orientação Vocacional, destinada aos alunos de oitava série e terceiro ano, por exemplo, alcançou seu objetivo maior, que era de informar, conscientizar os alunos sobre os cursos superiores e técnicos existentes em nosso município. Oportunizou-se para alertar a todos sobre as datas de vestibulares e, principalmente, como são as formas de ingressar no ensino superior.



Os alunos da Escola São Felipe estão de parabéns pela brilhante participação nas oficinas. Não apenas se fizeram presente, nos horários estipulados, como também interagiram com os acadêmicos do CEULS/ULBRA, fazendo questionamentos e colocações.
A certeza que fica é que projetos como esses beneficiam a todos, tanto os alunos da Escola São Felipe como os acadêmicos do CEULS/ULBRA. Ensinar é, antes de tudo, aprender. Assim foi possível compartilhar conhecimentos e tornar do encontro um momento único de aprendizagem aos acadêmicos do CEULS/ULBRA.



O sorriso de cada aluno ficou registrado, não apenas nas fotografias, mas também no pensamento de cada um dos alunos e professores que participaram do trabalho, o que proporcionou a sensação de missão cumprida.



Adorei!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONTRABANDO - APPARÍCIO SILVA RILLO


... Na cozinha, na mesa do jantar, ficamos apenas nós duas... Mamuska e eu. Sóbrias! Juro, completamente sóbrias e com algo em comum... Uma certa utopia, uma saudade nem triste e nem alegre dos prados e campinas verdejantes... Bebemos sim dessa saudade e nos embriagamos nas lembranças. As poesias foram os devaneios...
Assim foi anoite de 20 de setembro na casa de gaúchos que hoje moram no outro lado do Brasil!

CONTRABANDO
Apparício Silva Rillo


Vai o barco de farinha
cruzando o velho Uruguai.

Vaqueano dessas cruzadas
vem na popa um índio moço
manejando o varejão.

Vem atento e vem pensando:
Vou deixar do contrabando,
não é vida pra um cristão.
Hoje eu vim porque o menino
deu sumiço na chupeta
e aquele piá trompeta
saiu louco de chorão...

Sorri o moço da popa
porque no bolso da roupa
traz o bico pro piá.

Ouve um tiro, de repente,
vindo da banda de lá!
Foi tiro de sinal.

Já no mais o tiroteio
se acendeu no macegal,
pipocando seco e feio
como entrechoque de guampas
no entrevero do rodeio
no dia em que se dá sal.

Mala suerte!
O barco vinha chegando,
e a cargo do contrabando
com mais dez braças de rio,
tinha subido a picada,
da picada pra carreta,
e dai pro caminhão.

Ouve um grito de: - Lá fresca,
o Nico se lastimou!
Mas ninguém botou tenência
no sentido deste grito,
porque a coisa vinha preta
sob o tendal de balaços
que a guarda ajena estendeu.

Cada bala que cruzava
debochava de assobio!

Quando o barco deu no porto
no lado de cá do rio,
o pessoal ganhou o mato,
na picada se sumiu.
O barco ficou sozinho
na madrugada e no rio.

Digo mal: ficou o Nico
sobre um saco de farinha
que um balaço espedaçou.
Tinha um lenço maragato
na brancura da farinha
onde o índio se apoiou.

Foi quando a manhã surgiu,
mostrando o sangue do Nico
pingando dentro do rio...

Menino, cala esta boca,
não demora chega o Nico,
vai-te trazer outro bico
que é pra tu não chorar mais.

Veio a manhã, veio a tarde,
veio a boieira luzir.
Veio a noite grande e morta,
A china veio pra porta,
E nada do Nico vir!

Veio um dia,
mais um dia,
veio outro dia depois.

Ao pé de uma lamparina
vela em silêncio uma china
que de chorar se cansou.

Numa cama de pelego
choraminga sem sossego
um piazito babão.

Choraminga! Choraminga!
...Porque o pai não trouxe o bico,
e o que tinha se extraviou...

PALMEIRA ALTA



Tenho andado distraída. Impaciente e indecisa. E , ainda estou confusa, só que agora é diferente... Estou tão tranquila é tão contente!
Estou parafraseando Renato Russo... Meus dedos não estão conseguindo acompanhar a velocidade do pensamento e da ancia, da vontade louca de escrever, escrever e escrever, tudo! Simplesmente tudo o que vem a mente!
Tenho esses ataques de loucura, de vez em quando, sei lá de onde vem essa coisa que sai da cabeça, desce pelo pescoço, alcança os braços e só depois encontra meus dedos e se transforma em palavras.
Em uma certa ocasião, depois de um ataque desses, alguém em disse que adorava meus ataques de agonia! Hahahaha... Agonia?
Hehehehe... Saudades dessa pessoa... Não sei como pode.. Pessoas somem... Eu mesma, sumo!
Mas, reapareço sempre que posso!
O trabalho tem me consumido , por isso... SUMI!
Sumi da casa de meus amigos, das festas, da orla, do BLOGGGG...
POxa... Sinto muito...
Esse é o mal necessário.. Período de trabalho intenso... Tenho enfrentando grandes ddesafios e eles me consomem e me dão mto sono e preguiça de sair de casa!
Mas, aqui estou.. Motivada por uma folga no meio da manhã e um comentário deixado de surpresa nesta página abandonada!
Valeu José Carlos!
Pra relembrar as raízes e homenagear mais um cancioneiro das coxilhas na sequencia vou postar mais uma obra prima da poesia gauchesca!
Assim, sigo a vida, o blog, o trabalho... Sem jamais esquecer o verso de outro poeta gaúcho: "quem não sabe de onde veio não sabe para onde vai"!
Na foto minha versão amazônica! Um pé de Inajá! Como muitos já sabem... Inajá é o mesmo que Anaiá! Portanto, EU! Cassiélle Anaiá! A Palmeira Alta!