terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Não me deixe só... Eu tenho medo do escuro... Tenho medo do inseguro e dos fantasmas da minha voz...


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim do companheirismo vivido...

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... Nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens.

Aí os dias vão passar... Meses... Anos... Até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos.

E... isso vai doer tanto!!!

Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado...
E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

Vinícius de Moraes


DE VOLTA



TEMPO




Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando você.

Mário Quintana

NO GRANDE CAMINHO

Somos viajares que chegam de longe...

Reagrupados no templo da família ou no campo social, achamo-nos, à frente uns dos outros, com sagrados imperativos no reajuste.

Disfarça-nos o manto da carne, mas as circunstâncias reaproximam-nos.

E, irresistivelmente, somos convocados a recapitular velhas experiências que nos pareciam definitivamente encerradas.

Laços de afeição e ódio encadeiam-nos, de novo, nos interesses mútuos e, quase sempre, incêndios devastadores nos agitam a alma, atingindo-nos os recônditos do ser, compelindo-nos à revisão de nossos próprios valores.

Que seria de nós, sem o bálsamo da tolerância e sem o alimento da fraternidade?

Só o esquecimento do mal consegue pacificar o terreno revolto de nosso espírito, possibilitando novas plantações.

Só a compreensão é capaz de realizar o milagre de nossa resistência na subida escabrosa.

Assim, pois, não nos esqueçamos do perdão que apaga todas as culpas, incentivando o bem que nos renova o ser, convertendo-nos, enfim, em verdadeiros instrumentos da Divina Vontade do Mestre e Senhor.


Pelo Espírito Meimei - Do livro: Cartas do Coração – Médium: Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos।